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João Faustino Destaca Relevância Internacional da Indústria de Moldes em Entrevista à Revista "Desafios"

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João Faustino, Presidente da CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes, concedeu recentemente uma entrevista à prestigiada Desafios, Revista de Desenvolvimento Regional, na rubrica "3 perguntas a…". Intitulado "A indústria de moldes tem procurado adotar uma abordagem proativa e multifacetada", o artigo revelou uma conversa aprofundada onde João Faustino destacou a resiliência e a estratégia de um dos setores mais internacionalizados da economia portuguesa, sublinhando a sua vital importância no cenário global.


Na primeira questão, que pedia uma caraterização sucinta do setor e a relevância do comércio internacional na sua competitividade, João Faustino realçou que a indústria portuguesa de moldes é uma referência mundial, posicionando-se como o 3º maior produtor europeu e o 8º a nível global. "É um sector que exporta 80% da sua produção para mais de 80 mercados distintos, o que demonstra a forte dependência do comércio internacional para a sustentabilidade e crescimento das empresas," afirmou o Presidente da CEFAMOL.


A qualidade e inovação dos moldes portugueses são amplamente reconhecidas, fornecendo cadeias de valor em setores tão diversos como a indústria automóvel, embalagem, dispositivos médicos, eletrónica e, mais recentemente, defesa e segurança. A dimensão reduzida do mercado interno torna as exportações "absolutamente vitais" para a competitividade do setor, que se baseia na capacidade de conquistar clientes em geografias exigentes, através de um serviço altamente diferenciado.


Questionado sobre o impacto das guerras comerciais nas empresas do setor, João Faustino não hesitou em sublinhar os "efeitos significativos" das tensões comerciais e dos conflitos geopolíticos. "As medidas protecionistas, como o aumento de tarifas, têm causado perturbações na fluidez do negócio internacional, causando, direta ou indiretamente, incerteza e retração nos investimentos," explicou. Esta volatilidade, aliada a uma concorrência global cada vez mais acentuada, afeta a rentabilidade das empresas e exige uma "enorme capacidade de adaptação e resiliência".


Por fim, no que diz respeito às estratégias de mitigação e adaptação para manter a competitividade, João Faustino enfatizou que a indústria de moldes tem adotado uma "abordagem proativa e multifacetada". A diversificação de mercados surge como uma estratégia comercial crucial, visando reduzir a dependência de regiões ou clientes específicos, sem descurar a consolidação nos mercados tradicionais. A diferenciação através da inovação e da oferta de serviços integrados é fundamental para fidelizar clientes e combater a concorrência baseada apenas no preço. No plano tecnológico e organizacional, o investimento em digitalização e automação é central para aumentar a eficiência, reduzir os prazos de entrega e oferecer soluções de maior valor acrescentado.


O Presidente da CEFAMOL concluiu sublinhando que estas estratégias individuais são reforçadas pelo "trabalho coletivo" da Associação e de parcerias institucionais. Estas colaborações apoiam a internacionalização, a procura por novas oportunidades de negócio, a promoção da imagem do setor e a defesa de "condições mais justas no comércio internacional" junto das autoridades nacionais e europeias.


A entrevista completa de João Faustino à Revista "Desafios" oferece uma visão aprofundada sobre os desafios e o futuro promissor de uma indústria que é um pilar da economia exportadora portuguesa. 

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