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Programa ‘Talentum’ deu pistas para otimizar decisões

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Num mundo onde as competências estão em mudança veloz, com a tecnologia a substituir as pessoas nas tarefas mais rotineiras, importa criar formas de otimizar decisões. Foi este o mote para a reflexão com o tema 'People Analytics: Otimizar Decisões'. Artur Ferraz, da International Business Consulting (IBC) foi o orador naquela que foi a última sessão integrada no 'Programa Talentum' (que trata a problemática da Pessoa nas Organizações), organizada pela CEFAMOL e que decorreu no dia 3 de dezembro.


E, desta feita, o orador fez-se acompanhar de grandes estrelas: Brad Pitt, José Mourinho e Lionel Messi. Mas apenas para servirem de exemplo a uma das principais conclusões da sessão: a importância da análise de dados (no caso, comportamentais) para encontrar padrões e, com eles, conseguir tomar decisões ponderadas.



"As empresas fizeram investimentos em tecnologias que é agora necessário rentabilizar. Para isso, é preciso pessoas", contextualizou Artur Ferraz, para questionar logo de seguida: "mas que pessoas serão necessárias?". Na resposta, defendeu que terão de ser "pessoas com pensamento complexo e (aptidões) organizacionais". Ou seja, "pessoas que sejam diferenciadoras dentro da organização".



O 'People Analytics é, nem mais nem menos, o que nos permite procurar essas pessoas". E como? Na prática, isso é conseguido de forma complexa; na teoria, trata-se da implementação de um sistema que congrega informação, considerando competências e capacidades, para ajudar os responsáveis pela organização a tomar decisões.


E se Ben Waber, do MIT, explicou o 'People Analytics' como "o conhecimento para entender comportamentos no local de trabalho", na sessão foi sublinhado que "temos de percorrer o caminho desde a recolha de dados até à sistematização de informatização e, com ela, a criação de conhecimento". As tecnologias, hoje, facilitam o processo de recolha de dados e a sua transformação em informação. Mas tem de ser a organização a escolher quais os dados que pretende recolher. Este será, portanto, o primeiro passo: a decisão da empresa.


E a complexidade começa aqui, uma vez que "é preciso não esquecer que é difícil introduzir mudanças nas organizações se elas ainda estão muito centradas no que é rotineiro e pouco despertas para as vantagens de direcionar pessoas para outras atividades". Mas uma vez decidido, o processo ajuda a organização na tomada de várias decisões, entre as quais, as pessoas que necessita de recrutar ou a forma como as vai integrar e reter.


Da teoria à prática
Esta sessão contou com a participação ativa dos presentes, técnicos superiores de empresas na sua maioria, e que partilharam reflexões, preocupações e experiências. Houve alguns que admitiram ter começado a introduzir algumas mudanças na forma de olhar as pessoas desde que começaram a participar no Programa ‘Talentum’ e que, com isso, notavam já algumas mudanças na organização.


Manuel Oliveira, secretário-geral da CEFAMOL, lembrou que este programa se estendeu pelo ano de 2019, com a realização das sessões de reflexão, de intervenção direta em algumas empresas e na criação de um Grupo de Trabalho que ponderou a questão da “Pessoa nas Organizações”. Foi definido um conjunto de ações que, explicou, vão ser colocadas no terreno a partir de 2020. "Há, cada vez mais, uma maior perceção dentro das empresas para esta área", considerou, sublinhando que "sabemos quais são os desafios; falta agora saber como os vamos resolver. E é um certo que uma grande parte deles, as empresas não conseguirão resolver sozinhas". O plano de ação da vertente mais prática do Programa Talentum vai ser apresentado logo no início do ano, explicou ainda.

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