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Futuro do trabalho passa por adaptação e aposta contínua na gestão de pessoas

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As empresas têm de investir, de forma sistemática, no desenvolvimento de líderes e gestores e, ao mesmo tempo, na disseminação da cultura empresarial, transversalmente, entre os colaboradores. Só assim conseguirão construir uma base sólida para enfrentar os desafios presentes e futuros. Esta foi uma das principais conclusões do webinar ‘Os Desafios na Gestão de Pessoas para 2024’ que, organizado pela CEFAMOL, no âmbito do programa Talentum, decorreu na tarde do dia 30 de janeiro.


Artur Ferraz, da International Business Consulting (IBC) foi o orador convidado, dando a conhecer à plateia virtual, composta por mais de quatro dezenas de profissionais do sector, as linhas orientadoras para uma reflexão acerca dos principais desafios que se colocam às empresas, numa atualidade marcada pela incerteza e em acelerada transformação.


Começou por salientar a evolução que tem caracterizado o mundo do trabalho, citando questões como a escassez de competências no mercado, as mudanças geográficas, a disseminação da digitalização e da inteligência artificial, e enfatizando a urgência de uma redefinição do mercado de trabalho, com a valorização de outro tipo de competências que não, apenas, as especializadas. Tal, obriga os profissionais da área de gestão de pessoas a adaptarem-se rapidamente e a desenvolverem constantemente competências nesta área.


Tendo como base para esta análise um estudo da consultora Gartner, sublinhou ainda a necessidade de as empresas apostarem, de forma sistemática, no desenvolvimento de líderes e gestores. Além disso, destacou a importância da interiorização da cultura empresarial, transversalmente, pelos colaboradores. Só dessa forma, sustentou, se consegue “construir uma base sólida para enfrentar os desafios presentes e futuros”.


Outras questões que classificou como desafiantes passam pela relação entre empregadores e colaboradores que, destacou, se caracteriza, muitas vezes, pela instabilidade. Aludiu também a outras situações: a flexibilidade, a ansiedade, a desconfiança e a escassez de talento disponível no mercado de trabalho.


A somar a tudo isto, surge, associada à digitalização, a Inteligência Artificial. No seu entender, trata-se de um tema que levanta muitas dúvidas e receios, considerando que “é preciso que exista uma discussão profunda nas organizações sobre esta matéria, de forma a perceber como vai impactar na atividade”.



Equipas coesas

Um outro aspeto, é a pressão para a eficiência operacional. “Produtividade, eficiência e redução são palavras que, pelo excesso com que são utilizadas, levam as pessoas à exaustão”, advertiu.


É preciso mudar, defendeu, considerando, no entanto que há que ser cauteloso com a forma como se coloca isso em prática. “Fala-se tanto de mudança que as pessoas também estão saturadas quando tal não se concretiza de forma consistente”, alertou.


Torna-se imperioso desenvolver lideranças e cultura organizacional, avançar com a digitalização dos processos dos recursos humanos, apostar na gestão da mudança, nas carreiras e na mobilidade interna.


Para evoluir, lembrou, é preciso saber. Por isso, um dos caminhos que se destaca é uma aposta na formação. Mas esta tem de ser contínua, evolutiva e necessária ao dia a dia, sob pena de não ser eficaz. Para além de tudo isto, sublinhou, “é imprescindível construir equipas de trabalho que o sejam verdadeiramente”. Porque, defendeu, “só com equipas coesas se conseguem ultrapassar os desafios que se colocam às empresas”.


Para tal, as organizações têm de envolver os seus colaboradores. “As empresas têm de ser ‘transparentes’ e muito claras naquilo que são; ou seja, têm de dar-se a conhecer”, defendeu, lembrando que as novas gerações que chegam ao mercado de trabalho têm expectativas diferentes e necessitam de se sentir parte integrante. Para tal, observou, “têm de conhecer a organização”.


“É necessário ligar as pessoas, através de proximidade emocional e não física”, acentuou ainda, considerando fundamental apostar na melhor comunicação.


Um outro aspeto relevante diz respeito à gestão das carreiras que, no seu entender, têm de ser sustentadas em planos com foco na mudança. Lembrou ainda a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, salientando que esta é uma das questões que, atualmente, constitui a prioridade das pessoas.



Assista à gravação da sessão:


Agenda

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