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Semana de Moldes 2018 com balanço muito positivo

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A “Semana de Moldes 2018” afirmou-se como um palco de reflexão de excelência sobre o presente e o futuro desta indústria e foi uma verdadeira montra do que de melhor se faz em Portugal nesta área. O evento decorreu entre 1 e 4 de outubro, em Portugal, nas cidades da Marinha Grande e Oliveira de Azeméis, contando com mais de 1.100 participantes nacionais e estrangeiros.

"A Semana de Moldes é e tem sido, ao longo dos anos, um espaço primordial para análise da situação da nossa indústria e sua projeção junto da comunidade, no vasto conjunto de parceiros - quer empresariais, científicos ou tecnológicos - consubstanciados no cluster 'Engineering & Tooling', apresentando um carácter infraestrutural para o desenvolvimento económico do nosso país e contribuindo decisivamente para sustentabilidade e competitividade da indústria nacional, europeia e mundial". Assim sintetizou João Faustino, Presidente da CEFAMOL, em jeito de balanço, o conjunto de iniciativas que reuniu os principais players desta indústria, naquela que foi a XI edição do evento.


"A nossa indústria atravessa hoje uma grande transformação, com um contexto internacional desafiante. Mas, no nosso entendimento, as empresas não terão grande dificuldade em ultrapassá-lo", afirmou ainda o Presidente da CEFAMOL, defendendo que "será fundamental cimentar um ambiente mais propício à inovação e competitividade que assegurem o crescimento do emprego qualificado, da economia, e do desenvolvimento tecnológico e organizacional das empresas". Até porque, lembrou, "Portugal e a sua indústria de moldes são hoje uma referência".


 

 

Participação recorde


Esta edição, organizada conjuntamente pela CEFAMOL, CENTIMFE e POOL-NET, bateu recordes no que toca a participações, contando com a presença de mais de 1.100 pessoas no conjunto de atividades realizadas.



O Rapid Product Development (RPD) contou com 230 e 226 participantes, respetivamente, no primeiro e segundo dias; no Brokerage Event fizeram-se representar cinco países, num total de 97 participantes e 22 reuniões e nos seminários técnicos aderiram 364 participantes (em Oliveira de Azeméis) e 286 (na Marinha Grande). Um dos pontos altos do programa, a Conferência Internacional 'Moldes Portugal 2018' atraiu mais de 270 pessoas, enquanto os eventos sociais (como almoços, jantares e visitas a empresas) contaram com cerca de 223 participações. No total, estiveram representados 12 países: Alemanha, Bélgica, Espanha, Dinamarca, França, Grécia, Marrocos, Reino Unido, EUA, México, Japão e, naturalmente, Portugal. Para além dos jornalistas nacionais, marcaram também presença representantes de quatro importantes publicações da Alemanha, Espanha, França e EUA.


"Trata-se evidentemente de um sinal de capacidade de mobilização e de alinhamento da indústria, tal como tem sido salientado por vários convidados, oradores e jornalistas nacionais e internacionais que connosco têm partilhado estes momentos", sublinhou Manuel Oliveira, secretário-geral da CEFAMOL.




O responsável salientou ainda que "a visibilidade e participação alcançadas na Semana de Moldes 2018 representou uma oportunidade para todos os stakeholders do cluster 'Engineering & Tooling' para atualização de conhecimentos, estabelecimento de novos contactos e parcerias, a integração da nossa rede de cooperação e promoção internacional da nossa indústria alicerçada na nossa marca coletiva".


Referindo-se à Conferência 'Moldes Portugal 2018', evento organizado pela CEFAMOL, Manuel Oliveira considerou que "demonstrou ser um espaço de alinhamento e reflexão estratégica sobre tendências e evolução da indústria e da economia mundial". Defendeu ainda que "no novo ciclo de desenvolvimento do cluster, a consolidação, a cooperação e uma maior integração estratégica são seguramente o mote para o nosso desenvolvimento coletivo da próxima década", frisando que "assumimos, nos próximos anos, a aposta na visão do 'Design for Manufacturing' e da 'Fabricação Zero-Defeitos' como o mote do reforço e consolidação da excelência da nossa indústria no mercado internacional".


Reconhecimento


A excelência do sector foi destacada pelas figuras de Estado presentes na “Semana de Moldes”. Manuel Caldeira Cabral, Ministro da Economia considerou, na inauguração do certame, que a indústria de moldes "tem demonstrado enorme capacidade de crescer nas exportações - praticamente duplicou nos últimos dez anos - e tem conseguido, com isso, criar mais emprego e crescer de forma notável".


Sublinhou ainda que o sector "tem conseguido, através da ligação das empresas com o CENTIMFE e as universidades e politécnicos, fazer um trabalho muito interessante a nível tecnológico na melhoria de produtos e processos de produção e isso é o que o tem mantido sempre na vanguarda da inovação. Prova disso é que trabalha com as empresas mais exigentes do mundo".


Já a Secretária de Estado da Indústria, Ana Lehman, considerou que se trata de um sector que "é uma referência internacional e que muito orgulha o país", enquanto o Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson Sousa, afirmou que esta indústria "prestigia o país porque vende Portugal pelo mundo fora".





Portugal é o oitavo maior produtor mundial de moldes e o terceiro a nível da Europa. O valor das suas exportações tem-se pautado por um crescimento assinalável nos últimos anos: desde 2010, registou um crescimento na ordem dos 103%. Em 2017, as exportações atingiram um valor recorde de mais de 675 milhões de euros. Os principais mercados dos moldes portugueses foram Espanha (22%), Alemanha (21%), França (12%), República Checa (6%) e Polónia (5%). Este grupo foi seguido pelos Estados Unidos, México e Reino Unido. O “top ten” dos 'mercados destino' ficou completo com a Eslováquia e Hungria.

Mas estes não foram os únicos destinos: os produtores nacionais de moldes exportaram a sua produção para 93 mercados (países) distintos, o que demonstra a dimensão internacional e global desta indústria.

O setor é hoje composto por cerca de cinco centenas de empresas, maioritariamente localizadas em duas regiões (Marinha Grande e Oliveira de Azeméis) e que integram aproximadamente 10.500 trabalhadores.








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